Diário da África
Aqui você poderá ver a África de uma forma diferente, aquela que nos orgulhamos pela sua extensão em belezas naturais e históricas, uma África não muito divulgada, mas que está diante dos nossos olhos.
terça-feira, 28 de agosto de 2012
domingo, 26 de agosto de 2012
sábado, 25 de agosto de 2012
Montanha da Mesa: o cartão-postal da Cidade do Cabo
Com 1086 metros de altitude e
1460 espécies de plantas, a Table Mountain (Montanha da Mesa) é o principal
cartão-postal da região mais ao sul do país da Copa. Impossível imaginar a
Cidade do Cabo sem esse impressionante cenário... Além de a atração ser uma das
opções imperdíveis para quem está de passagem pela cidade, é também uma das
mais antigas! Grande parte da programação turística é recente, abriu suas
portas depois que o apartheid (regime de segregação que vigorou de 1948 a 1994)
foi extinto, sinalizando uma nova era para a África do Sul. Mas a Montanha da
Mesa (que faz parte do Parque Nacional da Montanha da Mesa) é diferente. Ela
recebeu (de bondinho) seus primeiros visitantes há 80 anos. Até hoje, esses
carrinhos já transportaram mais de 20 milhões de pessoas!
A multidão que faz esse trajeto
quer mais conforto para apreciar a vista e toda a diversidade ao redor,
diferentemente daquela que sobe a Montanha da Mesa para tocar em vez de olhar,
tal como um grupo desbravador prefere. O caminho que, a princípio, seria feito
em poucos minutos é transformado em quatro horas pelos mais aventureiros, como
conta ao Por dentro da África do Sul o diretor de Marketing Collete
Van Aswegen. Ele diz que para os esportistas que quiserem fazer trilha, a
subida é gratuita, puxada, deslumbrante, porém cheia de recomendações. “Como em
qualquer caminhada há sempre o elemento de risco, os visitantes são lembrados
que o tempo pode mudar rapidamente. Para os que estão fazendo isso pela
primeira vez, a nossa dica é usar o caminho Platteklip Gorge”, revela Van sobre
a rota mais segura de aproximadamente duas horas até o topo, em uma temperatura
que varia dos 8ºC aos 15ºC! “Durante a Copa do Mundo, a sensação térmica no
topo será de aproximadamente oito graus Celsius. Estaremos no inverno!”, alerta
o nosso entrevistado sobre a montanha que, coberta pela neblina, é chamada de
"Toalha da Mesa"!
Para não correr riscos de passar
frio, tropeçar - lembrando que é uma área cheia de vegetação, pedras e picos -,
Collete afirma que a melhor opção acaba sendo o cable car, o tal bondinho
importado da Suíça, que tem capacidade para 65 pessoas. O mesmo cable car que
o angolano Efigênio Zamba usou para conhecer a Montanha da Mesa. “Assim, a
gente pode aproveitar mais o tempo sobre a montanha e ver toda a cidade de uma
forma bem privilegiada”, conta o africano de Luanda que não hesita em dizer que
a visita é obrigatória. “É um lugar deslumbrante. E depois da subida, a gente
ainda pode almoçar em um bom restaurante. De um lado a montanha e do outro o
azul do mar. A gente sente uma grande intimidade com a natureza e uma tremenda
paz de espírito", diz Efigênio.
“Durante muitos anos encarcerados na Robben Island, nós olhávamos
frequentemente a magnífica silhueta da Montanha da Mesa. Para nós, ela era como
um farol de esperança. Representava o continente para onde retornaríamos um
dia” – Nelson Mandela
Fonte: http://www.jblog.com.br/africadosul.php?itemid=20594&catid=310
"Bloem": a capital florida da África do Sul
No centro do país da Copa, há uma
cidade-sede famosa pelo seu cenário de roseiras. Bloemfontein é um grande
jardim, e essa particularidade faz acontecer, em outubro, um festival
importantíssimo que reúne gente de todo o mundo que chega à cidade apenas para
expor seus modelos.
Ela também tem nome grande e pede um apelido! Assim como Joanesburgo é chamada de Joburg, há uma forma mais sucinta de se referir a Bloemfontein... “Bloem”, que significa cidade das flores em afrikaans, uma das línguas mais faladas na região ao lado de zulu, setswana e também sesotho (o que se explica pela proximidade com Lesotho - país que fica ali do lado). Aproveitando a diversidade linguística, em sesotho, Bloem é Mangaung, significado que não tem nenhuma relação com flores, mas com o guepardo, animal da fauna local!
Ela também tem nome grande e pede um apelido! Assim como Joanesburgo é chamada de Joburg, há uma forma mais sucinta de se referir a Bloemfontein... “Bloem”, que significa cidade das flores em afrikaans, uma das línguas mais faladas na região ao lado de zulu, setswana e também sesotho (o que se explica pela proximidade com Lesotho - país que fica ali do lado). Aproveitando a diversidade linguística, em sesotho, Bloem é Mangaung, significado que não tem nenhuma relação com flores, mas com o guepardo, animal da fauna local!
City Hall - Arquivo África do Sul
Fundada em 1846, a cidade-sede, que receberá cinco jogos durante a Copa do Mundo, é uma das mais importantes do país. Bloemfontein é a capital judiciária da África do Sul, lembrando que são três as capitais do país! Ao Norte, Pretoria ergue o pilar administrativo, ao sul, a Cidade do Cabo revela o Parlamento e no centro, Bloem expõe a sua Corte Suprema! Desta forma, ela não é apenas a sede da Copa, mas a sede do Tribunal e forma o tripé das capitais sul-africanas. Outro orgulho de Bloem (e também da região) é de ser a cidade natal de J.R.R.Tolkein (escritor de Senhor dos Anéis), nascido em 3 de janeiro de 1892.
Ruas de Bloemfontein - Arquivo África do Sul
Historicamente, Bloem guarda lembranças trágicas, por ter sido um dos principais palcos da Segunda Guerra dos Bôeres (1899), abrigando um campo de concentração inglês que matou crianças e mulheres bôeres (fazendeiros afrikaaners descendentes de alemães, franceses e principalmente holandeses). Em homenagem a elas, foi erguido o Memorial Nacional da Mulheres.
Mas hoje, Bloem - com cerca de 500 mil habitantes - é pacata, tranquila e conhecida dos brasileiros desde o ano passado, quando a cidade foi palco do jogo de estreia da seleção brasileira na Copa das Confederações. Além das flores, há mais riqueza em seu solo... A província de Free State (Estado Livre)é líder sul-africana em biocombustíveis e rica em minérios! A exploração do ouro representa 20% da produção mundial desse precioso metal. Além do ouro, o diamante também enriquece o solo sul-africano. Perto de Bloem, já na província de Northen Cape (a 160 km), encontra-se a maior mina de diamante do mundo: Kimberly, de onde já saíram mais de três toneladas de diamantes!
Kimberley, a maior mina de diamantes do mundo - Arquivo The guide org
Fonte : http://www.jblog.com.br/africadosul.php?catid=327&blogid=123
Baobá: árvore símbolo da África
[...] Imaginem seis mil anos se passarem e uma árvore continuar de pé,
forte, com milhares de litros de água armazenados e uma sombra de dar inveja!?
Não é para qualquer um, mas é para o Baobá, árvore de grande porte (proveniente
das savanas africanas) que pode chegar a aproximadamente 40 metros de altura e
cerca de 10 metros de diâmetro! Com um tronco tão grande, é possível morar,
jantar e brindar ali dentro! Por que não chamar os amigos e celebrar dentro do
maior Baobá do mundo? Esse lugar existe e está em Modjadjiskloof, Limpopo,
província que abriga Polokwane, uma das cidades-sede da Copa! O “baobá-bar” é
tão espaçoso que precisaria de uns 40 adultos com braços estendidos para
abraçar os 43 metros de circunferência! Dentro do exótico estabelecimento cabem
15 clientes bem à vontade, como se não estivessem dentro de uma árvore!
O baobá personifica o espírito
africano. É considerada a árvore da vida, com uma importância única para tribos
inteiras. Diante delas, nativos se reuniam porque acreditavam que o espírito do
Baobá os ajudaria a tomar decisões importantes. Ela também é considerada uma
fonte de fertilidade e a solução medicinal para muitos males. Há uma lenda no
Senegal que diz que se um morto for sepultado dentro de um baobá, sua alma irá
viver enquanto a planta existir! Lembrando que o baobá vive muito... “Seis mil
anos é demais, mas com certeza, mil anos eles vivem. É um dos seres vivos mais
velhos do mundo" [...].
Fonte: http://www.jblog.com.br/africadosul.php?itemid=20327
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