Com 1086 metros de altitude e
1460 espécies de plantas, a Table Mountain (Montanha da Mesa) é o principal
cartão-postal da região mais ao sul do país da Copa. Impossível imaginar a
Cidade do Cabo sem esse impressionante cenário... Além de a atração ser uma das
opções imperdíveis para quem está de passagem pela cidade, é também uma das
mais antigas! Grande parte da programação turística é recente, abriu suas
portas depois que o apartheid (regime de segregação que vigorou de 1948 a 1994)
foi extinto, sinalizando uma nova era para a África do Sul. Mas a Montanha da
Mesa (que faz parte do Parque Nacional da Montanha da Mesa) é diferente. Ela
recebeu (de bondinho) seus primeiros visitantes há 80 anos. Até hoje, esses
carrinhos já transportaram mais de 20 milhões de pessoas!
A multidão que faz esse trajeto
quer mais conforto para apreciar a vista e toda a diversidade ao redor,
diferentemente daquela que sobe a Montanha da Mesa para tocar em vez de olhar,
tal como um grupo desbravador prefere. O caminho que, a princípio, seria feito
em poucos minutos é transformado em quatro horas pelos mais aventureiros, como
conta ao Por dentro da África do Sul o diretor de Marketing Collete
Van Aswegen. Ele diz que para os esportistas que quiserem fazer trilha, a
subida é gratuita, puxada, deslumbrante, porém cheia de recomendações. “Como em
qualquer caminhada há sempre o elemento de risco, os visitantes são lembrados
que o tempo pode mudar rapidamente. Para os que estão fazendo isso pela
primeira vez, a nossa dica é usar o caminho Platteklip Gorge”, revela Van sobre
a rota mais segura de aproximadamente duas horas até o topo, em uma temperatura
que varia dos 8ºC aos 15ºC! “Durante a Copa do Mundo, a sensação térmica no
topo será de aproximadamente oito graus Celsius. Estaremos no inverno!”, alerta
o nosso entrevistado sobre a montanha que, coberta pela neblina, é chamada de
"Toalha da Mesa"!
Para não correr riscos de passar
frio, tropeçar - lembrando que é uma área cheia de vegetação, pedras e picos -,
Collete afirma que a melhor opção acaba sendo o cable car, o tal bondinho
importado da Suíça, que tem capacidade para 65 pessoas. O mesmo cable car que
o angolano Efigênio Zamba usou para conhecer a Montanha da Mesa. “Assim, a
gente pode aproveitar mais o tempo sobre a montanha e ver toda a cidade de uma
forma bem privilegiada”, conta o africano de Luanda que não hesita em dizer que
a visita é obrigatória. “É um lugar deslumbrante. E depois da subida, a gente
ainda pode almoçar em um bom restaurante. De um lado a montanha e do outro o
azul do mar. A gente sente uma grande intimidade com a natureza e uma tremenda
paz de espírito", diz Efigênio.
“Durante muitos anos encarcerados na Robben Island, nós olhávamos
frequentemente a magnífica silhueta da Montanha da Mesa. Para nós, ela era como
um farol de esperança. Representava o continente para onde retornaríamos um
dia” – Nelson Mandela
Fonte: http://www.jblog.com.br/africadosul.php?itemid=20594&catid=310
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